Programação da Jornada Internacional 2014 - Identidade
Confira, abaixo, a programação completa da Jornada Internacional 2014 – Identidade. Ela é sujeita a alterações. Recomendamos que veja a versão mais atual dela no dia anterior ao evento, que acontecerá nos dias 17 e 18/10, no CENTRO DE HOSPITALIDADE - Etec-Itu | São duas entradas: Avenida Barata Ribeiro, 410, Vila Prudente de Moraes; ou Avenida Tiradentes, 1211, Parque Industrial – Itu, SP.
A Fatec-Itu e a Etec-Itu são as instituições apoiadoras da jornada em 2014, abrigando o evento em suas dependências.
Para se inscrever, escreva para etcetal.participardajornada@gmail.com e digite no campo ASSUNTO “quero participar” ou clique no link http://goo.gl/Z4IUkr. Preencha o formulário e aguarde a confirmação automática. É gratuita a participação!
Contate-nos pelo e-mail etcetal.projeto@gmail.com ou pela fanpage facebook.com/etceteraetal.psicanalise.
Confira a programação completa abaixo. Ela é sujeita a alterações. Recomendamos que veja a versão mais atual dela no dia anterior ao evento.
Encerramento do primeiro dia.
Sobre o Etcétera e Tal – Psicanálise & Sociedade
Constituído em 1991, o grupo Etcétera e Tal – Psicanálise & Sociedade atua de forma multi e interdisciplinar, contando entre seus mantenedores e voluntários com profissionais de diversas áreas, como a medicina, a antropologia, o jornalismo, a educação, a psicologia... É uma entidade civil sem fins lucrativos que objetiva estudar fatores de exclusão social e agir pela prevalência dos Direitos Humanos. No início, propunha a luta pela livre orientação sexual e pelo engajamento social de pessoas discriminadas, contribuindo e apoiando diversas organizações, além de desenvolver pesquisas e projetos sobre a sexualidade humana. Aos poucos, sua atividade foi se ramificando para distintos segmentos da sociedade, obtendo maior abrangência.
Encontros anteriores
As jornadas começaram a ser realizadas em 2010, com inspiração na construção de espaços para reflexão e de novas propostas para os relacionamentos humanos. O tema do primeiro evento era “A Banalidade do Mal”, cujos fundamentos vieram do texto da filósofa alemã Hannah Arendt intitulado “Eichmann em Jerusalém", ao tempo em que se destacou a utilização arbitrária, por parte dos nazistas, do imperativo categórico kantiano, adaptado ao "age de tal modo que, se o Führer vier a saber de teu ato, ele o aprovará". Condição na qual se atende a certo apelo do dever ser e se encontra, assim, na lógica consistente da face cultural em que estamos inseridos.
Em sequência, surgiu uma nova proposição pela identificação com o pensamento do jornalista uruguaio Eduardo Galeano de que se vive em uma “cultura da solidão”, na qual a ética individualista é a imposição. Para ele, o fato de estarmos imersos em tamanho autoerotismo faz que coloquemos em risco o laço social. Então, no ano seguinte, o tema da jornada foi “Mal-estar na Cultura: A Solidão”, dividindo-se em duas etapas, ocorridas no Brasil e na Argentina.
Em 2012, com o tema “Mal-estar na Cultura: O Medo”, a jornada foi realizada em São Paulo, SP (a primeira etapa), e em Olivença, BA (a segunda), em parceria com a Universidade Estadual Santa Cruz. Sua segunda fase ocorreu em conjunto com IV Seminário Internacional de História e Cultura Indígena: Índio Caboclo Marcelino. Tal evento reuniu povos latinos e europeus, índios do litoral baiano e moradores de metrópoles como São Paulo e Buenos Aires. Em meio a um ambiente acolhedor e participativo promovido pelo povo das aldeias Tupinambás da região sul da Bahia – que lutam pela retomada de terras já demarcadas e que estão ocupadas por grileiros –, reforçou-se a necessidade de se compartilhar a riqueza da diversidade, buscando conjuntamente as soluções para os problemas sociais contemporâneos, sendo um deles o medo.
Já em 2013, a discussão pôs "A Liberdade" em questão, nas cidades de São Paulo, SP, e Itajubá, MG. “A liberdade parece estar ganhando novos sentidos e um deles é bastante perigoso: trata-se da liberdade de consumir, que reduz a liberdade de ser ao ter”, alertou Maria Lucia Salgado, pedagoga e uma das coordenadoras do evento. “Sou professora e acredito que a formação para ser e pensar sobre o sentido da liberdade nessa existência pode trazer à consciência o sentido da prática educativa e seu papel de denunciar as armadilhas com as quais nos deparamos na tarefa diária em nosso trabalho”, avalia. Foram mais de 20 palestrantes convidados a compartilhar suas visões sobre o tema, sob a perspectiva de suas formações: ciências sociais, comunicação, antropologia, história, psicologia, entre outras.
A Fatec-Itu e a Etec-Itu são as instituições apoiadoras da jornada em 2014, abrigando o evento em suas dependências.
Para se inscrever, escreva para etcetal.participardajornada@gmail.com e digite no campo ASSUNTO “quero participar” ou clique no link http://goo.gl/Z4IUkr. Preencha o formulário e aguarde a confirmação automática. É gratuita a participação!
Contate-nos pelo e-mail etcetal.projeto@gmail.com ou pela fanpage facebook.com/etceteraetal.psicanalise.
Confira a programação completa abaixo. Ela é sujeita a alterações. Recomendamos que veja a versão mais atual dela no dia anterior ao evento.
DIA 17 DE OUTUBRO
10h: Abertura com representantes do Etcétera e Tal Psicanálise
& Sociedade
e da Diretoria da FATEC-Itu
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Auditório | MESA 01 – 10h30 às 12h
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Nome
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Profissão
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Tema
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Arnaldo
Domínguez de Oliveira
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Psicanalista, fundador do Projeto Etcétera e Tal Psicanálise & Sociedade;
coordenador e docente do curso de Formação em Psicanálise do Centro de Estudos
Psicanalíticos de São Paulo (CEP)
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Identidades totalitárias
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Ana Zabala
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Psicanalista; docente na Escola Nacional de Cinema - Instituto Nacional de Cinema e Artes Audiovisuais (Argentina); integrante da equipe de Psi. do grupo Abuelas de Plaza de Mayo
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Identidade e luta
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Hilquia Esmenia Soares da Silva
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Estudante pré-universitária; mediadora na Biblioteca Popular de
Itaquaciara Dona Nélida
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Leitura de poesia
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Mediação: Laerte Fedrigo
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Almoço - 12h às 13h30
Auditório | MESA 02 – 13h30 às
15h
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Fernanda
Miranda
|
Educadora Física; naturopata; psicanalista
|
A perda da identidade na velhice - um olhar psicanalítico
|
Jair
Pereira
|
Matemático pelo IME-USP; mestre e doutor em Administração pela FGV;
professor aposentado; psicanalista
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Reidentificação após um trauma - um estudo de caso
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Maria
Lucia Salgado Cordeiro dos Santos
|
Professora;
integrante do GTDQ e ANDES-SN
|
O trabalho docente na educação superior no contexto da mercantilização
|
Mediação: Arnaldo Domínguez Oliveira
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Intervalo - 15 às 15h30
Auditório | MESA 03 – 15h30 às
17h
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Camila
Fank
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Designer; figurinista e produtora de moda; visagista; especialista em
terapias e tratamentos capilares
|
O cabelo como forma de expressão de identidade
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Ana Lúcia
Mesquita Mazzei Massoni
|
Psicóloga especialista em drogadependências e orientação e tratamento
de dependentes químicos e suas famílias; psicoterapeuta de adolescentes e adultos
|
A identidade do dependente químico no contexto do patriarcado brasileiro
- considerações sobre o Sintoma da Drogadição
|
Estela
Aguirre
|
Conselheira municipal | Criação do Conselho Municipal da Diversidade Afetiva, Sexual e de Gênero de Pico Geral, na Argentina |
Mediação: Ana Zabala
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Encerramento do primeiro dia.
DIA 18 DE OUTUBRO
Auditório | MESA 05 – 9h30 às 11h
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Nome
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Profissão
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Tema
|
Laerte Fedrigo |
Economista pela PUC-SP; mestre em Economia Política pela mesma
instituição; professor de Economia do Centro Paula Souza
|
Identidade de classe: o conservadorismo como reflexo da formação
econômica do Brasil
|
Tânia
Gerbi Veiga
|
Historiadora; pesquisadora; produtora cinematográfica; assessorou a mostra
“INSURREIÇÕES – expressões plásticas nos presídios políticos de São Paulo”,
no Memorial da Resistência em 2013, produziu o documentário “1964 – Um golpe
contra o Brasil”
|
|
Alípio Raymundo Vianna Freire |
Jornalista; roteirista e diretor de cinema e vídeo; seu último trabalho em direção foi "1964 - um golpe contra o Brasil", produção do Núcleo de Preservação da Memória Política e da TVT - Televisão dos Trabalhadores |
|
Mediação: Silvia
Marina Paiva
|
Auditório | MESA 05 – 11h às 12h30
|
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Nome
|
Profissão
|
Tema
|
Tiago
Salomon Mouallen
|
Poeta; escritor
|
Silêncio anunciado
|
Aline
Aleixo
|
Psicanalista;
docente no ensino superior; mestre em psicologia; psicóloga na área da
assistência social em ações ligadas aos direitos humanos
|
A
Identidade plural
|
Silvia Marina Paiva
|
Psicóloga;
psicanalista; supervisora; analista institucional; com formação nas
especificidades da clínica da drogadependência e da psicossomática; membro do
corpo docente do Centro de Estudos Psicanalíticos (CEP)
|
Que nome é
esse que te nomeia? - Sobre o nome e o
sobrenome
|
Rosane
Durval da Silva
|
Graduada
em Serviço Social pela Universidade São Francisco; mestre em Serviço Social
pela PUC-SP; professora da Faculdade Paulista de Serviço Social de São
Caetano do Sul
|
A
constituição da identidade na era do individualismo
|
Mediação: Roberta Villa
|
Almoço - 12h às 13h30
Auditório | MESA 06 – 13h30 às
15h00
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Nome
|
Profissão
|
Tema
|
Valéria Alves de Souza
|
Mestranda em Antropologia Social (USP), com foco na Antropologia das
Populações Afro-Brasileiras e Africanas
|
Interseccionalidade: raça, gênero, sexualidade, cultura e identidade
|
Henrique
Senhorini
|
Psicanalista; psicólogo; supervisor clínico
|
Identidade, cultura e psicanálise
|
Roberta
Villa
|
Poeta; mestre em Literatura; coordenadora pedagógica e professora
|
Recorte poético
sobre a identidade
|
Gilcia
Maria Salomon Bezerra
|
Doutora em Educação pela PUC/SP; professora universitária; consultora
e palestrante
|
Sei meu nome! Assim nasce minha consciência!
|
Mediação:
|
Apresentação cultural - 15h às
15h30
Auditório | MESA 07 – 15h30 às
17h
|
||
Carlos
José Ferreira dos Santos
|
Indígena e morador no Território Tupinambá, em Olivença, BA; doutor
pela USP, mestre em História pela PUC-SP; Autor dos Livros “Nem Tudo Era
Italiano – São Paulo e Pobreza na Virada do Século XIX-XX” e “Identidades
Urbanas e Globalização: constituição dos territórios em Guarulhos, SP”; professor
da UESC
|
Posso ser o que você é sem deixar de ser quem sou: (re)existência dos
Tupinambá de Olivença
|
Yara dos
Santos
|
Psicóloga; psicanalista
|
Infância e identidade - reflexões da clínica com crianças
|
Romulo
Osthues
|
Jornalista; palhaço; produtor cultural; captador de recursos; gestor
de empreendimentos criativos
|
Palhaço não é personagem - a formação de uma identidade palhacesca
individual
|
Mediação: Henrique Senhorini
|
Encerramento do primeiro dia.
Sobre o Etcétera e Tal – Psicanálise & Sociedade
Constituído em 1991, o grupo Etcétera e Tal – Psicanálise & Sociedade atua de forma multi e interdisciplinar, contando entre seus mantenedores e voluntários com profissionais de diversas áreas, como a medicina, a antropologia, o jornalismo, a educação, a psicologia... É uma entidade civil sem fins lucrativos que objetiva estudar fatores de exclusão social e agir pela prevalência dos Direitos Humanos. No início, propunha a luta pela livre orientação sexual e pelo engajamento social de pessoas discriminadas, contribuindo e apoiando diversas organizações, além de desenvolver pesquisas e projetos sobre a sexualidade humana. Aos poucos, sua atividade foi se ramificando para distintos segmentos da sociedade, obtendo maior abrangência.
Encontros anteriores
As jornadas começaram a ser realizadas em 2010, com inspiração na construção de espaços para reflexão e de novas propostas para os relacionamentos humanos. O tema do primeiro evento era “A Banalidade do Mal”, cujos fundamentos vieram do texto da filósofa alemã Hannah Arendt intitulado “Eichmann em Jerusalém", ao tempo em que se destacou a utilização arbitrária, por parte dos nazistas, do imperativo categórico kantiano, adaptado ao "age de tal modo que, se o Führer vier a saber de teu ato, ele o aprovará". Condição na qual se atende a certo apelo do dever ser e se encontra, assim, na lógica consistente da face cultural em que estamos inseridos.
Em sequência, surgiu uma nova proposição pela identificação com o pensamento do jornalista uruguaio Eduardo Galeano de que se vive em uma “cultura da solidão”, na qual a ética individualista é a imposição. Para ele, o fato de estarmos imersos em tamanho autoerotismo faz que coloquemos em risco o laço social. Então, no ano seguinte, o tema da jornada foi “Mal-estar na Cultura: A Solidão”, dividindo-se em duas etapas, ocorridas no Brasil e na Argentina.
Em 2012, com o tema “Mal-estar na Cultura: O Medo”, a jornada foi realizada em São Paulo, SP (a primeira etapa), e em Olivença, BA (a segunda), em parceria com a Universidade Estadual Santa Cruz. Sua segunda fase ocorreu em conjunto com IV Seminário Internacional de História e Cultura Indígena: Índio Caboclo Marcelino. Tal evento reuniu povos latinos e europeus, índios do litoral baiano e moradores de metrópoles como São Paulo e Buenos Aires. Em meio a um ambiente acolhedor e participativo promovido pelo povo das aldeias Tupinambás da região sul da Bahia – que lutam pela retomada de terras já demarcadas e que estão ocupadas por grileiros –, reforçou-se a necessidade de se compartilhar a riqueza da diversidade, buscando conjuntamente as soluções para os problemas sociais contemporâneos, sendo um deles o medo.
Já em 2013, a discussão pôs "A Liberdade" em questão, nas cidades de São Paulo, SP, e Itajubá, MG. “A liberdade parece estar ganhando novos sentidos e um deles é bastante perigoso: trata-se da liberdade de consumir, que reduz a liberdade de ser ao ter”, alertou Maria Lucia Salgado, pedagoga e uma das coordenadoras do evento. “Sou professora e acredito que a formação para ser e pensar sobre o sentido da liberdade nessa existência pode trazer à consciência o sentido da prática educativa e seu papel de denunciar as armadilhas com as quais nos deparamos na tarefa diária em nosso trabalho”, avalia. Foram mais de 20 palestrantes convidados a compartilhar suas visões sobre o tema, sob a perspectiva de suas formações: ciências sociais, comunicação, antropologia, história, psicologia, entre outras.
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